"Vá plácido entre o barulho e a pressa
lembre-se da paz que pode haver no silêncio. Tanto quanto possível, sem
capitular, esteja de bem com todas as pessoas. Fale a sua verdade, clara e
calmamente; e escute os outros, mesmo os estúpidos e ignorantes, pois também
eles têm a sua história. Evite pessoas barulhentas e agressivas. Elas são
tormento para o espírito. Se você se comparar a outros, pode se tornar vaidoso
e amargo, porque sempre haverá pessoas superiores e inferiores a você. Desfrute
suas conquistas, assim como seus planos. Mantenha-se interessado em sua própria
carreira, ainda que humilde; é o que realmente se possui, na sorte incerta dos
tempos. Exercite a cautela nos negócios, porque o mundo é cheio de artifícios.
Mas não deixe que isso o torne cego à virtude que existe; muitas pessoas lutam
por altos ideais e, por toda parte, a vida é cheia de heroísmo. Seja você
mesmo. Principalmente, não finja afeição, nem seja cínico sobre o amor, porque,
em face de toda aridez e desencanto, ele é perene como a grama. Aceite,
gentilmente, o conselho dos anos, renunciando, com benevolência, às coisas da
juventude. Cultive a força do espírito, para proteger-se, num infortúnio
inesperado. Mas não se desgaste com temores imaginários. Muitos medos nascem da
fadiga e da solidão. Acima de uma benéfica disciplina, seja bondoso consigo
mesmo. Você é filho do Universo; não menos que as árvores e as estrelas, você
tem o direito de estar aqui. E que seja claro, ou não, para você, sem dúvida o
Universo se desenrola como deveria. Portanto, esteja em paz com Deus, qualquer
que seja a sua forma de conhecê-lo, e, sejam quais forem sua lida e suas
aspirações, na barulhenta confusão da vida, mantenha-se em paz com sua alma.
Com todos os enganos, penas e sonhos desfeitos, este ainda é um mundo
maravilhoso. Esteja atento"
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
sábado, 8 de setembro de 2012
Reflexão sobre o caráter, a ética e a honra
“Grandes almas sempre encontraram
forte oposição de mentes medíocres“Albert
Einstein
Até
que ponto o homem pode vender-se sem ser prejudicado e sem prejudicar os
outros?
Até
que ponto pode, impunemente, ferir sua coerência interior dizendo,
publicamente, ora uma coisa, ora exatamente o contrário, dependendo da vantagem
oferecida?
Quando
digo “impunemente” não me refiro a sanções legais, multas ou coisas do gênero.
Isso é o de menos! Um bom advogado resolve.
Ao
dizer “impunemente” refiro-me ao interior da pessoa, à sua “inteireza” e paz,
aquela qualidade das pessoas retas, sábias, coesas, coerentes, “inteiras”
também por dentro. Refiro-me, também, ao ônus social gerado por atitudes que
sobrepõem a vaidade à verdade, à lealdade, à coerência, à reflexão, à nobreza
de caráter.
O
grande problema da humanidade, hoje em dia, é de caráter ético, pois
socialmente, aprendemos que é preciso fazer o correto, mas na informalidade,
criamos a idéia de que não há nada de errado, em levar vantagem em cima de
nosso semelhante, e para todas as situações costumamos dar “o jeitinho
brasileiro”. Uma vez que é muito comum, todos criticarem a corrupção
brasileira, a política brasileira, e esquecerem-se dos pequenos delitos que
cometem diariamente, usando a premissa de que os fins justificam os meios.
E
é em meio a esta sociedade, mais preocupada em aparecer, do que ajudar o
próximo, que surge o desejo exagerado de acumular poder e projeção. E neste
mesmo momento, o homem deixa a sua ambição falar mais alto que a ética. Pois se
a ética atrapalhar o objetivo de adquirir glória, poder e honras, a tendência é
de reduzir o caráter ético, para não frustrar o propósito final.
É
preciso ter consciência de que ser ético é tratar as pessoas como gostaríamos
de ser tratados. É procurar ajudar mais as pessoas a nossa volta, do que
criticar, ou lesionar em momentos oportunos, só para atingir nossos objetivos.
Precisamos também entender, que a atual crise ética originou-se em decorrência
das atitudes do ser humano individual, e que por isso, é preciso antes de
qualquer coisa, mudar nossas atitudes individuais, para depois podermos
criticar e tentar consertar o mundo. E é claro, é preciso ter ambições sim, mas
é preciso usar a ética e a moral, antes de definir nossas metas, ideais e
sonhos.
A
tendência daqueles que por simples vaidade ou desejo de poder tem de criticar e
lançar inverdades, bem como criar fatos e atos inexistentes, sobre àqueles que
ocupam posições por eles desejadas reflete bem a pequenez de seu caráter e sua
falta de ética, pois deveriam eles exaltarem seus feitos e seus atos em contraponto
àqueles que se critica.
Confúcio
já dizia que “Homem superior é aquele que começa por pôr em prática as suas
palavras e em seguida fala de acordo com as suas ações”.
Creio
que já é passado o momento de colocarmos nossas ambições no mesmo patamar de
nossas realizações, pois se estas realizações forem realmente grandes nossas
ambições serão satisfeitas por reconhecimento e natural consequencia delas.
Mestre Maçom da Marca, Companheiro do Arco Real, Cavaleiro Templário, Cavaleiro de Malta.
Secretário Estadual de Entidades Paramaçônicas, GOB-SP, 2007/2009.
Presidente do Departamento de Entidades Paramaçônicas da Secretaria Geral de Educação e Cultura do GOB.
domingo, 2 de setembro de 2012
Dependência
Dependência
Ninguém sabe na íntegra,
sobre o dia seguinte ou será que sabe? O que poderá acontecer? Não confundir com
previsões.
A verdade é que surgirá um
novo dia, isso com certeza, é óbvio.
Mil e umas coisas temos
para realizar a cada dia e, precisamos estar em forma, pronto para e a fim de,
como comumente dito em algumas corporações, após treinamentos específicos que
torna apto o praticante para os enfrentamentos diários.
Para tanto, além de estar
preparado fisicamente, fato não comum entre nós pobres mortais, faz-se
necessário à paz interna, estarmos de bem com nós mesmos, dispostos para o que
der e vier.
Na pratica isso é difícil,
porque vivemos cheios de afazeres (muito bom ter o que fazer), mas não é só,
temos compromissos já em andamento e outros tantos programados, porém existem os
imprevistos.
Nos imprevistos, por
exemplo, podemos citar as doenças, perda de emprego e etc. e tal. Não queremos
ser pessimistas, mas é o que acontece diariamente, ora com um, ora com outro,
faz parte da vida.
Ah! Alguém pode dizer: “Eu
estou preparado, sou organizado e prevenido”. Sorte dele. Dos males o menor, pensemos assim.
Entretanto, basta acontecer para podermos aquilatar o
resultado.
Ser dono do próprio nariz,
ter livre locomoção (ir e vir), ter decisão, mando e domínio das ações, é
fundamental. E, por que dizemos isso? Dizemos para afirmar que somos
dependentes. Todavia, quanto menos, mais qualidade se tem no ganho de tempo e em
outras variantes da vida.
A dependência tem vários
enfoques, ou seja, no social, econômico e cultural. Todos precisam uns dos
outros. O homem é um ser social por natureza.
É ruim ter que depender de
terceiros para (para tudo) resolver questões, problemas, por vezes os mais
simples. As pessoas têm lá seus problemas, quem não os tem? E ainda tem que ser
solidário com indivíduos problemáticos (por analogia igual “a cotia que não vê
seu próprio rabo”), nem sempre do seu relacionamento. É, mais o que se planta se
colhe.
Imaginem o indivíduo cheio
de saúde, ciente de suas obrigações, responsável e, de repente ficar tolhido.
Uma dependência gerada a contragosto. Não é fácil encarar a situação. E, depois
contar com a boa vontade das pessoas, até mesmo para alcançar um copo com
água.
Lógico que dependendo da
condição financeira do dependente poderá o mesmo pagar para ser servido ou
atendido por profissionais, durante o tratamento ou pela vida toda. Entretanto,
nem todos podem arcar com custos de contratação e manutenção de pessoas
especializadas.
Por outro lado, ter muito
dinheiro, ajuda, ameniza, mas não é tudo. O sujeito pode ser abastado e, pouco
ou quase nada usufruir, devido à saúde precária.
Quem dera pudéssemos ser
totalmente independentes, livres para voar, andar sobre as nuvens, andar, viajar
para os quatro cantos do mundo, sem pedir permissão. Ter o alimento necessário,
roupas adequadas com o lugar, saúde de ferro, amor para dar e receber e não
houvesse a violência.
Sejamos realistas, nada de
hipocrisia, estamos em transito por aqui, a receita está na pratica do bem, o
mal contagia o próprio malfeitor, tornando-o no fundo um infeliz, carente de
ajuda para eliminação de seus vícios.
Ah! Como seria bom! Sonhar
nunca é demais. Não esqueçamos o Criador, razão do nosso viver, em quem
depositamos nossas esperanças por dias melhores, com menos dependência, enquanto
no cumprimento da nossa jornada nesta plaga, até quando a permissão for
concedida.
NELSON VIEIRA, natural de Porto Alegre- RS, reside em Campo Grande-MS, funcionário público federal, graduado em Gerência de Marketing pela UNIDERP; membro da Academia Maçônica de Letras de Mato Grosso do Sul; Tesoureiro da Associação Internacional Poetas del Mundo; membro do Forum Estadual de Cultura de Mato Grosso do Sul;Membro Correspondente da Academia Castro Alves - Porto Alegre-RS; Colunista do jornal O Estado de Mato Grosso do Sul e de vários sites; Autor do livro de crônicas: COTIDIANO ( em segunda edição ) e do livro FRUTOS DE PERCEPÇÕES.
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