
Em 2000, eu havia recém completado 12 anos, o que na época era a idade mínima para o ingresso na Ordem, e meu pai conversou comigo sobre a fundação do Bethel nº1 de Campo Grande. No começo eu não sabia muito bem o que esperar, mas fui conhecendo as meninas e me habituando. E a Vera Lúcia Palmeira, minha mãe, como sempre, acompanhou-me durante todo o processo. Ela era uma das poucas mães presente na maioria das reuniões.

Então, em 2003, houve a iniciativa da criação de um segundo Bethel, e embarcamos nesta juntas mais uma vez. Depois de todo o processo burocrático, conseguimos finalmente a fundação. E um ano depois, Vera Lúcia assume como Guardiã de Épocas, sendo assim responsável pelos paramentos do Bethel nº2, Flores do Oriente.
Seguindo os anos, ela ocupou o cargo de Guardiã Diretora de Música, que auxilia a irmã musicista na condução da parte musical de nossas cerimônias. E no ano de 2006 minha mãe passou a assumir o posto mais alto dentro do conselho, o de Guardiã do Bethel. E durante todo este tempo pudemos realizar várias viagens, divulgando o trabalho da Ordem no interior do estado; conseguimos também levantar dinheiro suficiente para a aquisição de paramentos oficiais.
O último cargo ocupado por minha mãe foi o de Promotora de Atividades Juvenis, em 2009. Mas até hoje, sempre que possível, ela encontra um jeito de ir às reuniões.
Colocando as coisas desta forma é possível ver a tia Vera Palmeira, minha mãe, não só me acompanhou na minha história como Filha de Jó, mas acompanhou também a trajetória de dois Bethéis. Sempre presente nas reuniões, disposta a ajudar em tudo o que lhe era possível, levando lanchinho para depois das reuniões e sendo também dura quando se fazia necessário; desta forma acredito que minha mãe teve grande influencia na formação do caráter de varias Filhas, além de mim.”

Isabela Palmeira
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